quarta-feira, 17 de junho de 2015

Você provavelmente já deve ter ouvido que mulheres que levantam peso desenvolvem muitos músculos, e que seus corpos acabam ganhando um aspecto considerado masculinizado e pouco atrativo segundo o padrão estético feminino vigente.
O que você talvez não saiba é que a forma muscular adquirida com o trabalho da musculação depende muito da quantidade de treino, dieta e genética de cada pessoa.

Via: Catraca Livre.
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BuzzFeed Life conversou com a endocrinologista Dra. Florence Comite, de Nova York (Estados Unidos), para perguntar se mulheres que treinam levantando peso moderadamente pesado, algumas vezes por semana, por 45 minutos ou uma hora, adquirem muitos músculos. Sua resposta? "Não."
Ela explica que a obtenção super muscular acontece mais facilmente às pessoas com altos níveis de testosterona, níveis geralmente presentes em homens. A maioria das mulheres (que não tenham essas taxas desreguladas) simplesmente não têm os hormônios necessários para desenvolver músculos visíveis ou grandes.
A exceção: atletas de alto nível que passam várias horas do dia levantando pesos pesados e ingerindo uma dieta restritiva de baixa gordura. Em outras palavras: a grande maioria das mulheres que levantam pesos, mesmo os mais pesados, algumas vezes por semana como parte de sua rotina de exercícios, simplesmente não ficam musculosas.
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Por outro lado as vantagens corporais que adquirimos ao praticar levantamento de peso são inúmeras, a começar pelo aceleramento do metabolismo, que evita ganho de peso e preserva a massa magra do corpo.
O Halterofilismo também queima a gordura mais eficientemente do que a esteira.
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terça-feira, 16 de junho de 2015

Ele já foi o vilão da alimentação por causa do colesterol e, apesar de a ciência demonstrar que seus teores não se revertem em malefício dentro do corpo, ainda há quem receie botá-lo no prato. Uma nova leva de estudos, porém, vem destruir qualquer temor: o ovo pode até fazer bem ao coração. E seu status de aliado da saúde vai além: ele bate de frente com o ganho de peso, o diabete e a perda de memória.

6 motivos para você comer ovo sempre






Consumido sempre, ele tira a fome, evita perda de memória e protege o coração.



1. Favorece a perda de peso


O ovo acaba de ser apontado como um dos principais alimentos capazes de aumentar a saciedade e prevenir ataques de gulodice – especialmente se for incluído no café da manhã. A sensação de barriga cheia se justifica facilmente: o produto da galinha é uma excelente fonte de proteínas, nutriente que suprime o apetite por mais tempo. Mas não adianta ingeri-lo no desjejum e deixar de adotar outras medidas a fim de manter ou perder peso. Para economizar nas calorias do próprio ovo matinal, por exemplo, use pouquíssimo (ou nenhum) óleo no preparo e evite acompanhamentos como bacon e presunto. Foi esse combo que contribuiu para a má fama do ovo no decorrer dos anos.

2. Conserva os músculos


Já viu aqueles ratos e ratas de academia que levam um pote de claras pra comer no trabalho? Pois, exageros à parte, eles estão cobertos de razão em escolher essa porção do ovo para alimentar a musculatura. Tudo por causa das já citadas proteínas, que abundam na parte branquinha. A principal delas é a albumina – que serve de matéria-prima inclusive para suplementos. "O ideal é que a clara seja consumida após o treino, porque é bem nesse período que ocorre a degradação e a formação dos músculos", orienta o educador físico Herbert Lancha Júnior, professor da Universidade de São Paulo (USP). "A recomendação é consumir até duas claras depois do exercício, de preferência com uma fonte de carboidrato, como tapioca ou pão integral", ensina a nutricionista Paula Crook, da PB Consultoria em Nutrição, na capital paulista.

3. Resguarda as artérias


Se um dia o ovo foi apedrejado, o motivo estava no fato de sua gema ser um reduto de colesterol. A acusação acabou caindo por terra quando se descobriu que, ao mesmo tempo que fornecia o componente, o alimento também continha substâncias que bloqueavam sua chegada à corrente sanguínea. "Hoje se sabe que apenas um terço do colesterol da dieta é realmente absorvido", esclarece o cardiologista Raul Dias dos Santos, do Instituto do Coração, o InCor, em São Paulo. Parece estranho dizer isso, mas o colesterol dos alimentos não se traduz necessariamente em mais colesterol trafegando pelos vasos. No caso dos ovos, um estudo da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, até indica que o consumo diário daria uma força para o aumento da fração boa do colesterol, o HDL.


4. Protege a visão


Abra bem os olhos antes de descartar a gema do ovo. É lá que você encontra duas substâncias caras aos globos oculares: a luteína e a zeaxantina. Estamos falando de pigmentos com propriedades antioxidantes capazes de se acumular na retina, o tecido no fundo dos olhos que converte as imagens em impulsos lidos pelo cérebro. Em um estudo da Universidade de Massachussets, nos Estados Unidos, os experts viram que o consumo de duas a quatro gemas por dia durante cinco semanas teve um efeito contra a degeneração da mácula, a porção central da retina e responsável pela captação dos detalhes.

5. Encara o diabete


A notícia veio contra tudo o que se falava até então: estudiosos da Universidade da Finlândia Oriental analisaram, por quase 20 anos, 2 332 homens de 42 a 60 anos e observaram que os fãs de ovos estavam menos propensos ao diabete tipo 2. "Nosso achado contrasta com levantamentos anteriores, que ainda associavam o consumo de ovos a um pior estilo de vida", relata o professor de epidemiologia da nutrição Jyrki Virtanen. O menor risco de diabete foi encontrado em pessoas que ingeriram cerca de quatro unidades por semana. "O alimento tem um conjunto de componentes vantajosos, incluindo substâncias anti-inflamatórias, que atuariam contra o descompasso da glicose", afirma Virtanen. Para o endocrinologista Carlos Eduardo Barra Couri, da USP de Ribeirão Preto, é difícil bater o martelo sobre esse papel preventivo. "A pesquisa depende de questionários preenchidos pelos participantes, sujeitos a equívocos, e não consegue excluir fatores que influenciariam o desfecho", argumenta. Mas e quem já tem diabetes e precisa ficar ficar mais atento ao colesterol? Um novo trabalho australiano avaliou a ingestão de ovos em 140 diabéticos e constatou que duas unidades por dia, ao longo de um mês e meio, não pioram o perfil de gordura no sangue. Mesmo diante desse resultado, convém ponderar com seu médico. "Ovo não é remédio, mas pode ser bem-vindo dentro de uma alimentação adequada", diz Couri.

6. Preserva a memória


A gema (olha ela de novo!) é um dos principais reservatórios de colina, uma vitamina que, lá no cérebro, tem a nobre função de ajudar a cuca a processar e a guardar lembranças. Ela é ingrediente para a formação de um neurotransmissor chamado acetilcolina. "E a maioria das vias neurais responsáveis pela memória depende da acetilcolina", explica a nutricionista e mestra em neurociências Selma Dovichi, professora da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Segundo as orientações atuais, a necessidade diária de colina é de 425 miligramas para as mulheres e 550 para os homens. "Uma gema de ovo oferece aproximadamente 238 miligramas", conta Selma. É praticamente metade da quantidade recomendada. Alguns estudos já sugerem que a ingestão de colina está associada a uma melhor performance cognitiva. Para coroar, a luteína e a zeaxantina da gema (de novo, de novo!) também parecem interferir positivamente na massa cinzenta.