A alimentação pré e pós-treino deve priorizar o consumo de
carboidratos e proteínas, que ajudam a desempenhar o aumento de massa muscular.
De acordo com Beatriz Botéquio, nutricionista os carboidratos são necessários
para evitar que o corpo utilize a proteína presente no músculo como fonte de
energia, assim preservando a estrutura do músculo.
Mas, além dos alimentos, os hábitos também interferem no
desempenho do exercício. “Às vezes a pessoa pode ingerir os alimentos certos,
mas não ingere os nutrientes e proteínas necessários, fuma, ou outros hábitos
que prejudicam o desempenho dos treinos.
Comer demais antes do treino atrapalha?
Sim. O ideal é passar em um nutricionista para indicar o
cardápio que vá complementar os treinos, ajudar a mandar embora as calorias e
ao mesmo tempo armazenar energias para realizar os exercícios. “É claro que o
um atleta que luta e treina muitas horas, a alimentação pré-treino tem uma
quantidade maior”, conta.
De acordo com a nutricionista, o ideal é se alimentar de 20
a 30 minutos antes do treino. “Quando ocorre uma absorção de alimentos, maior
parte do sangue e oxigênio do organismo é direcionado para o nosso estômago
para fazer a digestão”, afirma Beatriz.
O corpo também precisa direcionar sangue e oxigênio para os
músculos realizarem as tarefas durante os treinos. “Caso tenha comido muito
antes de realizar os treinos, o oxigênio é desviado do estômago que está
digerindo o alimento e vai em direção aos músculos que estão fazendo força. Com
isso, a digestão para e pode ocorrer a congestão, tontura, ânsia de vômito e
mal estar”, alerta Beatriz. Por isso é aconselhável fazer uma refeição mais
leve antes do treino.
Alimentação pré-treino
“A refeição pré-exercício tem como objetivo fazer com que o
praticante não se sinta fadigado e tenha um bom desempenho durante a atividade.
Para todos os tipos de treinos: aeróbico (corrida, ciclismo, luta) ou de força
(musculação), a sugestão é investir em alimentos que são fontes de carboidratos
”, aponta Beatriz.
Mas, não ache que todos os tipos de carboidrato são fontes
de energia para a musculação. "Os carboidratos simples devem ser evitados,
afinal são digeridos rapidamente. Quando a digestão é acelerada, a taxa de
glicose sobe e assim pode ocasionar picos de energia seguidos de queda energética
no organismo, podendo dar tontura durante o treino”, conta. Os
alimentos que contêm carboidratos simples são os refinados, como pão branco,
bolachas recheadas, mel e açúcares.
Antes dos treinos, Beatriz indica consumir carboidratos
complexos, pois demoram a ser ingeridos e assim evitam a queda de níveis
glicêmicos. Aposte nos pães integrais, arroz integral, batata doce, salada de
frutas, iogurte ou açaí acompanhados de grãos (linhaça dourada, granola, aveia
ou quinoa real). “No pré-treino a
sugestão é investir em frutas, torradas, cereais, iogurtes, frios magros,
bebida à base de soja e compostos de proteína em pó (como isolado do soro do
leite, ou soja). Se o dia estiver muito corrido, aposte no isotônico, no caso de
corridas, e em um shake de proteínas - no caso de musculação.
Já percebeu que depois de um treino duro, o estômago parece
se manifestar antes da hora? Pois bem, após os exercícios é comum bater aquela
fominha. Isso acontece porque o organismo fica carente de nutrientes, vitaminas
e minerais.
Mas, é na hora do pós-treino que mora o perigo! Após o
treino, o organismo age como uma esponja. Tudo que é ingerido é absorvido
rapidamente, pois o corpo está necessitando de alimentos para repor o que foi
perdido.
Por isso, cuidado: se depois de um dia na academia ocorrer a
ingestão de alimentos pesados e gordurosos, o corpo absorve tudo o que perdeu
no dia de malhação. Para recuperação dos músculos, aposte nos alimentos que
contenham proteína, como frango orgânico, peixe, mussarela de búfala, blanquet de
peru, iogurte e quinoa real.
Ômega 3 ajuda nos exercícios
Alimentos que contenham Ômega 3 também são indicados para a
recuperação de energia. Invista também em castanhas em geral (castanha do Brasil,
nozes, macadâmia, avelã), ovo caipira, peixes (salmão, tilápia, sardinha),
linhaça dourada triturada, azeite extravirgem, gergelim branco e preto.
De acordo com a nutricionista, o Ômega 3 mantém a fluidez do
sangue e com isso leva mais oxigênio para os músculos aumentando a força e
diminuindo o risco de doenças como aterosclerose, colesterol ou infarto.
Fonte: Corpo a corpo
0 comentários:
Postar um comentário