quinta-feira, 31 de outubro de 2013



O abdômen é um grande dilema para quem se preocupa com o corpo. A questão mais frequente em termos de emagrecimento é: “como perder a gordura abdominal?”. Essa preocupação não é à toa, pois a gordura abdominal, além de contribuir para uma má aparência estética, é um indicador de doenças presentes ou futuras, como diabetes ou problemas cardíacos.
     Um abdômen definido só é possível por meio de uma alimentação saudável acompanhada de uma rotina de exercícios aeróbicos, fórmula capaz de reduzir a gordura corporal. Na maioria das vezes pensamos que o ideal é executar inúmeros exercícios abdominais, mas essa prática isolada não é suficiente para defini-lo.
     A genética tem grande importância na busca de um abdômen perfeito, pois as pessoas com menos gordura corporal na região abdominal podem se concentrar mais na parte da hipertrofia muscular e somente controlar a dieta para não acumular gordura nessa área.
     Já as pessoas que têm concentração de gordura no abdômen e que desejem defini-lo devem se concentrar numa dieta para queima de gordura com o auxílio de atividades aeróbicas (de 3 a 5 vezes por semana) combinada, ainda, com uma suplementação adequada, o que contribuirá para a manutenção da massa magra. Tudo isso sem descuidar do treino de hipertrofia.
    Assim, para se construir um abdômen forte e definido, vai ser preciso fazer mais do que os clássicos exercícios abdominais! É necessário focar na dupla, dieta adequada e atividades físicas.
   
 Erros que podem atrapalhar a busca pelo abdômen definido:
• Não beber água: é indispensável a ingestão diária de 3 litros ou mais de água. Assim, o corpo fica hidratado e o intestino funcionando adequadamente.
• Pular refeições: fazer refeição a cada 3 horas é regra básica tanto para o ganho de massa muscular quanto para a eliminação de gordura corporal.
• Não comer fontes de fibras e vitaminas: ausência de fibras, vitaminas e sais minerais atrapalham todo o processo de ganho de massa muscular. As fibras exercem vários benefícios, inclusive, no controle glicêmico e no funcionamento do intestino, que tem papel fundamental para a sua saúde.
• Ingestão proteica inadequada: a maioria das pessoas sabe da importância da ingestão de proteína para obter um bom resultado físico, porém de nada adianta só se preocupar com a qualidade da proteína no pós treino, e negligenciar, nas demais refeições, a quantidade e principalmente a qualidade da proteína consumida.
• Não usar nenhum tipo de gordura: há uma excessiva preocupação com a ingestão de gordura, evitando-a a todo custo. Contudo, o consumo de gordura é essencial para uma adequada síntese do hormônio testosterona.
• Não dar preferência a alimentos com baixo índice glicêmico: os alimentos que possuem menor índice de açúcar são mais fáceis de digerir e possuem mais nutrientes.
• Não dar atenção especial para as refeições pré e pós-treino: antes do treinamento a refeição deve garantir um adequado fornecimento de energia. Após o treino, deve-se aproveitar a “janela de oportunidade”, que proporciona ao organismo o fornecimento adequado de nutrientes e, consequentemente, uma excelente recuperação e aceleração da síntese protéica.

Fonte:
André Torres – Mestrando em Educação (UEG), Excelência em Performance Humana e Especialista em Fisiologia do Exercício Avançada.


0 comentários:

Postar um comentário