O abdômen é um grande dilema para quem se preocupa com o
corpo. A questão mais frequente em termos de emagrecimento é: “como perder a
gordura abdominal?”. Essa preocupação não é à toa, pois a gordura abdominal,
além de contribuir para uma má aparência estética, é um indicador de doenças
presentes ou futuras, como diabetes ou problemas cardíacos.
Um abdômen
definido só é possível por meio de uma alimentação saudável acompanhada de uma
rotina de exercícios aeróbicos, fórmula capaz de reduzir a gordura corporal. Na
maioria das vezes pensamos que o ideal é executar inúmeros exercícios
abdominais, mas essa prática isolada não é suficiente para defini-lo.
A genética tem
grande importância na busca de um abdômen perfeito, pois as pessoas com menos
gordura corporal na região abdominal podem se concentrar mais na parte da
hipertrofia muscular e somente controlar a dieta para não acumular gordura
nessa área.
Já as pessoas que
têm concentração de gordura no abdômen e que desejem defini-lo devem se concentrar
numa dieta para queima de gordura com o auxílio de atividades aeróbicas (de 3 a
5 vezes por semana) combinada, ainda, com uma suplementação adequada, o que
contribuirá para a manutenção da massa magra. Tudo isso sem descuidar do treino
de hipertrofia.
Assim, para se
construir um abdômen forte e definido, vai ser preciso fazer mais do que os
clássicos exercícios abdominais! É necessário focar na dupla, dieta adequada e
atividades físicas.
Erros que podem
atrapalhar a busca pelo abdômen definido:
• Não beber água: é indispensável a ingestão diária de 3
litros ou mais de água. Assim, o corpo fica hidratado e o intestino funcionando
adequadamente.
• Pular refeições: fazer refeição a cada 3 horas é regra
básica tanto para o ganho de massa muscular quanto para a eliminação de gordura
corporal.
• Não comer fontes de fibras e vitaminas: ausência de
fibras, vitaminas e sais minerais atrapalham todo o processo de ganho de massa
muscular. As fibras exercem vários benefícios, inclusive, no controle glicêmico
e no funcionamento do intestino, que tem papel fundamental para a sua saúde.
• Ingestão proteica inadequada: a maioria das pessoas sabe
da importância da ingestão de proteína para obter um bom resultado físico,
porém de nada adianta só se preocupar com a qualidade da proteína no pós
treino, e negligenciar, nas demais refeições, a quantidade e principalmente a
qualidade da proteína consumida.
• Não usar nenhum tipo de gordura: há uma excessiva
preocupação com a ingestão de gordura, evitando-a a todo custo. Contudo, o
consumo de gordura é essencial para uma adequada síntese do hormônio
testosterona.
• Não dar preferência a alimentos com baixo índice
glicêmico: os alimentos que possuem menor índice de açúcar são mais fáceis de
digerir e possuem mais nutrientes.
• Não dar atenção especial para as refeições pré e
pós-treino: antes do treinamento a refeição deve garantir um adequado
fornecimento de energia. Após o treino, deve-se aproveitar a “janela de
oportunidade”, que proporciona ao organismo o fornecimento adequado de
nutrientes e, consequentemente, uma excelente recuperação e aceleração da
síntese protéica.
Fonte:
André Torres – Mestrando em Educação (UEG), Excelência em
Performance Humana e Especialista em Fisiologia do Exercício Avançada.
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